Servidores do IFRR arregaçam as mangas e promovem faxinaço

Fotos: Nenzinho Soares

O faxinaço começou, na tarde desta sexta-feira, dia 29, pela Reitoria e se estenderá para as demais unidades do IFRR.

Mobilização geral no IFRR (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima). Todos os servidores se reuniram, na tarde desta sexta-feira, dia 29, na Reitoria do instituto, para fazer um esforço concentrado e não deixar que nenhum foco do zika vírus sobreviva na unidade.

Cada canto da Reitoria foi vasculhado pelos colaboradores, que, armados de raquetes eletrônicas, trazidas de casa, veneno mata-mosquito, fornecido pelo instituto, e muita disposição, estavam empenhados em cumprir a missão de eliminar o Aesdes aegypti, transmissor da zika, da dengue e da chikungunya. Eles trabalharam na identificação de criadouros, na coleta de material que possa servir para a reprodução do mosquito e na eliminação do transmissor.

Antes do faxinaço, o reitor do IFRR, Ademar de Araújo Filho, fez uma pré-mobilização com todos os diretores das unidades e os pró-reitores, visando sensibilizar para a importância dessa atividade se tornar constante, sobretudo neste período delicado de epidemia por que passa o País, e ainda alertar do perigo de se tornar uma epidemia mundial.

“Não pensamos duas vezes antes de aderir a essa campanha fundamental, no momento em que vivemos hoje, para evitar que a nossa comunidade interna, que são os nossos alunos e os nossos servidores, além da comunidade em geral, seja contaminada com essa grave doença”, destacou Ademar Filho.

E ação não vai parar por aí. Segundo o presidente da Comissão de Combate ao Aedes aegypti no instituto, o pró-reitor de Extensão, professor Edvaldo Pereira da Silva, esse foi só o ponto de partida. “A ação será contínua, enquanto esse perigo de epidemia permanecer no País. Vamos estender ainda o faxinaço para os demais campi. O objetivo é eliminar qualquer ameaça nas nossas unidades”, destacou Silva, informando ainda que, na próxima terça-feira, dia 2, será realizada uma nova reunião, em que deverão ser definidas datas, locais e atividades que serão realizadas em cada faxinaço.

A responsável pela Coordenação de Qualidade de Vida do IFRR, Amanda Karine Monteiro Lima, informou que a intenção é também envolver a comunidade nessa ação. “Estamos em uma época em que esse tipo de atividade não pode ficar concentrado em um só local. Vamos organizar ações que serão realizadas nas comunidades em que o IFRR está instalado”, afirmou.

A servidora Jorgehanny Barroso Tocantins, que participou do faxinaço na Reitoria, considera a mobilização válida e espera que sirva de exemplo para toda a sociedade. “A cada dia, vemos que a situação está ficando mais grave, afetando inclusive mulheres grávidas e crianças que acabaram de nascer. É importante que todos se envolvam, e o IFRR, como uma instituição de ensino de referência em todo o Estado, não poderia ficar de fora”, observou.

Não fique parado você também

O Aedes aegypti é um mosquito que atua, sobretudo, ao amanhecer e ao entardecer. Ele se reproduz em água limpa e parada, e, a partir daí, os ovos são distribuídos por diversos criadouros.

Mas você sabia que, em menos de 15 minutos, é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para a procriação do Aedes aegypti?

Com alguns cuidados básicos, é possível evitar inclusive que esse mosquito apareça na sua residência. Confira:

      – Tampe os tonéis e  as caixas d’água;

     – Mantenha as calhas sempre limpas;

     – Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

     – Mantenha lixeiras bem tampadas;

     – Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

     – Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

     – Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

     – Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

     – Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

     – Limpe ralos e canaletas externas;

     – Dê atenção especial à bromélia, à babosa e a outras plantas que podem acumular água;

     – Deixe lonas usadas, para cobrir objetos, bem esticadas, para evitar formação de poças.

Fonte: CCS/Reitoria

Por: SHENEVILLE ARAÚJO – Jornalista CCS/ CBVZO

29 de janeiro de 2016