Reitores dos institutos federais da Região Norte debatem proposta de correção na matriz orçamentária

por Virginia publicado 14/05/2015 19h13, última modificação 14/05/2015 19h13
Em recente reunião realizada em Brasília, o reitor do IFRR, professor Ademar de Araújo Filho, tratou, junto com os demais reitores dos institutos federais da Região Norte, entre outros temas, da proposta de construção de um planejamento estratégico específico para essas instituições com base no Relatório de Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), considerando os aspectos físicos, humanos e pedagógicos.

Em recente reunião realizada em Brasília, o reitor do IFRR, professor Ademar de Araújo Filho, tratou, junto com os demais reitores dos institutos federais da Região Norte, entre outros temas, da proposta de construção de um planejamento estratégico específico para essas instituições com base no Relatório de Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), considerando os aspectos físicos, humanos e pedagógicos.

Araújo destacou que há que se considerarem as especificidades do Norte do País, haja vista o custo amazônico, tanto o montante que será investido em formação profissional e em ações administrativas quanto o que será aplicado na formação por aluno. “Os nossos gastos com diárias e passagens são muito altos, dada nossa localização geográfica. Assim, defendemos um fator de correção na matriz orçamentária dos institutos da Região Norte”, acrescentou.

A Agenda Educacional voltada para o cumprimento das metas propostas no Plano Nacional de Educação (PNE) também foi debatida na reunião, com ênfase nos programas destinados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nas dificuldades enfrentadas pelos institutos para garantir sua efetivação, tais como: dificuldades para preencher as vagas ofertadas e número considerável de professores despreparados para atender o público dessa modalidade.

Diante disso, a Setec propôs algumas ações para amenizar e/ou sanar as dificuldades: articulação com os demais agentes de políticas públicas para alcançar as metas previstas; maior ênfase nas discussões dos grupos de trabalho voltados ao acesso, à permanência e ao êxito; formação de professores para atuar no Proeja; maior ênfase na transferência de tecnologia entre as regiões do País; trabalho conjunto entre os diversos ministérios, como o Ministério da Defesa, o Ministério da Pesca, e instituições como a Funai; implementação das diretrizes de atividades acadêmicas; maior investimento na formação de servidores por meio do Programa Nacional de Recepção de Novos Servidores (Plafor), aliado à avaliação do estágio probatório e de desempenho.

Além dessas proposições, ficou acordado que os institutos federais irão identificar, nos instrumentos de avaliação dos diversos cursos técnicos, quais itens devem sofrer alterações e apresentar justificativa para que a avaliação seja realizada de acordo com as especificidades de cada instituição.

Virginia Albuquerque

CCS/Reitoria

14/05/2015

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