IFRR e UFRR assinam termo de cotitularidade de patente
A reitora do Instituto Federal de Roraima (IFRR), Sandra Mara Dias Botelho, e o reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jefferson Fernandes, assinaram, no início da noite desta quinta-feira, dia 17, acordo de cooperação interinstitucional de cotitularidade da patente intitulada “Coletor de efluentes em profundidade”.
Três pesquisadores são responsáveis pela invenção: a professora doutora Fabiana Granja, do Centro da Biodiversidade da UFRR; a doutoranda do Programa em Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) e servidora do IFRR Márcia Brazão; e o mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (Procisa) Derlano Capucho.
O ato de formalização da parceria, classificada como a primeira entre as duas instituições, tem o objetivo de dar visibilidade ao objeto da patente intitulada “Coletor de efluentes em profundidade”. A previsão é que a apresentação da tecnologia seja feita no dia 4 de junho, pela manhã, durante a aberta oficial da programação de aniversário do IFRR.
Para a reitora do IFRR, Sandra Mara, as universidades e as demais instituições públicas, principalmente na Região Norte, precisam se unir para fazer diferença. Ela reforçou a fala de que a meta dos institutos federais é colocar no mercado o produto, de forma que seja acessível aos arranjos produtivos locais. “Realmente a pesquisa tem que ser aplicada e não aplicável. Essa é a nossa meta e os pesquisadores estão de parabéns, porque ganham as duas instituições”, disse.
Quanto à assinatura do termo, a reitora disse ser grata à parceria, principalmente neste ano com duas datas importantes para o IFRR: em junho a Rede Federal em Roraima, a contar da implantação da Escola Técnica Federal, completa 25 anos, e o IFRR 10 anos. “Hoje nós estamos estabelecendo um marco na história do IFRR e tenho certeza de que também na história da UFRR quando a gente assina este termo de cooperação”, afirmou.
O reitor da UFRR, Jefferson Fernandes, também destacou que o momento era um marco histórico para as duas instituições. Disse que um depósito de patente faz parte de um rol de produtos cujo investimento está sendo feito ao longo dos anos. “Do ponto de vista institucional, são fundamentais para que a gente consolide e mostre que a Região Norte faz ciência. O desafio maior é mostrar para o resto do País que nós fazemos isso com competência e qualidade, fruto de investimentos em pesquisa”, frisou.
Fernandes aproveitou para convidar para o evento que vai discutir sobre tecnologia e inovação, previsto para o dia 25 de maio, envolvendo todos os reitores das instituições públicas e privadas de ensino. O desafio é fazer com que os alunos participem. “Nós, como instituições formadoras de mão de obra qualificada, precisamos despertar nesses meninos que a inovação, a tecnologia, qualquer área do conhecimento, é essencial para que essa geração promova uma transformação social e econômica no nosso estado”, explicou.
