Evento contribui para o desenvolvimento pessoal e pedagógico, dizem estudantes

Para a oitava edição do Fórum de Integração: Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint), organizado e sediado pelo Campus Boa Vista Zona Oeste, 264 trabalhos foram inscritos. As apresentações ocorrem na tarde desta quinta-feira, 28, das 14h às 16h, e na sexta-feira, 29, das 8h às 10h.

São trabalhos resultantes dos programas e dos projetos desenvolvidos pelos Campi Amajari (CAM), Boa Vista (CBV), Boa Vista Zona Oeste (CBVZO), Avançado Bonfim (CAB) e Novo Paraíso (CNP), por pesquisadores de instituições parceiras, como o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), e até pelo Campus do Ifam de São Gabriel da Cachoeira.

Para os estudantes, sejam veteranos, sejam novatos, a participação no Forint é uma oportunidade de crescimento pessoal e acadêmico. “Participar é importante porque é uma oportunidade de a gente conhecer o que os outros campi estão fazendo em termos de pesquisa, e também nos ajuda a desenvolver habilidades como dicção, forma de se apresentar, conversar”, disse o aluno Odaci Jesus Aguiar Segundo, 16, do curso Técnico em Serviços Públicos do CBVZO.

Essa é a primeira participação dele no Forint. Ele faz parte da programação cultural (cantando em inglês e participando do grupo de dança do campus) e fará a apresentação do projeto de extensão “Mais saúde e educação: drogas na escola, não”, voltado para alunos de 10 a 12 anos, ou seja, da 5ª série da rede municipal e da 6ª série da rede estadual. A intenção do projeto é sensibilizar para a prevenção ao uso de drogas.

Aluno do mesmo curso, Bruno Cauã Mendes, 16, disse que participar do evento e estar cursando o Técnico em Comércio é uma chance de crescimento. “É uma experiência única estar aqui. Antes do curso, eu não entendia nada de vendas, de caixa, não sabia dialogar, tratar com as pessoas. A gente aprende durante o curso a se comunicar melhor, conversar, apresentar trabalhos”, comentou, frisando que mantém o plano de ser engenheiro civil, mas que agora pretende abrir uma empresa de serviços de engenharia.

Pela terceira vez no Forint, o acadêmico de Agronomia do Campus Novo Paraíso Sávio Ferreira de Freitas disse que essa é a oportunidade de conhecer o que está sendo desenvolvido pelas unidades durante o ano. “Porque não adianta ter horas de campo, de muito trabalho, se não tiver visibilidade, se não mostrar para a comunidade o que está sendo desenvolvido”, afirmou.

Sávio teve a oportunidade de participar das edições do Fórum de Integração no Campus Amajari (2017) e em Novo Paraíso (2018), quando fazia o curso técnico. Para ele, o IFRR é uma porta que deve ser mantida aberta. “Se não tivesse o Campus Novo Paraíso, que oferece alimentação, transporte e alojamento, é possível que eu não estivesse aqui, porque não teria condições de arcar com aluguel, moradia e transporte”, contou.

As acadêmicas do curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, polo do Amajari da Universidade Federal do Amazonas, Wanda Salazar e Edriane Lourenço resolveram participar de oficinas e minicursos como forma de aprendizado. Wanda é egressa do Campus Amajari, onde concluiu, na primeira turma, o Técnico em Agricultura e depois o Técnico em Agropecuária. Para as duas estudantes, participar é uma forma de aprender com as vivências de outros alunos, que muitas vezes enfrentam as mesmas dificuldades, e também de adquirir conhecimentos que vão servir no curso.