Laboratório do IFRR é autorizado a produzir álcool em gel para doação

por Rebeca publicado 30/04/2020 14h50, última modificação 30/04/2020 14h50
Técnicos da Vigilância Sanitária Estadual (Visa) fizeram a inspeção e autorizaram o laboratório de química do CBVZO, localizado no Bairro Laura Moreira, a produzir álcool 70% em gel em larga escala para fins de doação.

Mais uma conquista foi alcançada pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR). Técnicos da Vigilância Sanitária Estadual (Visa) fizeram a inspeção, nesta terça-feira, 28, e autorizaram o laboratório de química do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO), localizado no Bairro Laura Moreira, a produzir álcool 70% em gel em larga escala para fins de doação.

A meta é produzir 2 mil litros do produto para serem doados a unidades de saúde, em especial nas localidades onde tem campi do IFRR instalados: Boa Vista, Amajari, Bonfim e Caracaraí. O projeto para a compra de insumos, orçado em R$ 19.400,00, aguarda aprovação e liberação de recursos pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação.

Tão logo os recursos sejam autorizados e os insumos comprados, inicia-se a produção. Vale lembrar que, há uma semana, um grupo de pesquisadores formado por professores e um técnico do IFRR, além de docentes da Universidade Federal de Roraima, iniciava a produção do álcool 70% em gel em pequena escala para atender a demandas das unidades do IFRR.

Conforme o professor do CBV Leovergildo Rodrigues Farias, a autorização da Visa para o laboratório de química produzir em larga escala para distribuição nos setores de serviços de saúde representa um ganho enorme para a instituição, principalmente por poder contribuir para a saúde pública do estado em um momento tão difícil. “Além de estarmos agora aptos a produzir o álcool em gel, essa é uma oportunidade de divulgarmos a responsabilidade social do IFRR”, disse, lembrando que outras instituições no País tiveram problema quanto a isso por não atender às normas técnicas vigentes.

Rodrigues comenta que havia a preocupação do grupo de trabalho, que conta com dez professores de química e farmácia, mestres e doutores, além de um técnico de laboratório, em atender ao que determina a legislação vigente. “A lei exige que todo antisséptico produzido, principalmente para fins de doação, tenha a licença para produção expedida pela Vigilância Sanitária”, explicou.

Para a reitora do IFRR, Sandra Mara Dias Botelho, essa “autorização é de grande importância, pois ratifica a razão de ser da nossa instituição, tornando-se um agente de transformação, tendo por base o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação tecnológica”.

 

 
Ascom/Reitoria
Rebeca Lopes
Fotos: Divulgação
30/4/2020
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